sábado, 15 de julho de 2006

ACORDO MOINHO DE VENTO


Café sem açúcar, coado em filtro grosso. Enquanto tomo meu café, penso sobre o travesseiro. Como posso dormir diferente e acordar igual? Sou, de cara, o mais bravo cavaleiro que conheço. Armadura à beira da magia, ainda que com dores físicas reais. Bravura que não mede altura ou largura dos adversários. Destemido que mal vejo medalhas, e sempre pronto ao embate, quando o adversário se dispõe, é claro. Durmo de armadura, espada na bainha, mas acordo feito moinhos de vento, tímido frente ao Sancho Pança.
gravura: Quixote - Salvador Dalí, 1971

2 comentários:

Anônimo disse...

Digo novamente..rsss esse textofoi estraído da obraou é seu mesmo ?

catados disse...

| esse texto faz parte dos meus devaneios... rs.. |